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quarta-feira, 14 de maio de 2014

'Indústria brasileira de jogos tem potencial', diz presidente da IGDA São Paulo










A International Game Developers Association (IGDA) surgiu em 1994, há 20 anos, como Computer Game Developers Association (CGDA), ao agregar novos membros e se desenvolver como uma organização sem fins lucrativos. Com representações em São Paulo e no Rio de Janeiro, a organização marca uma internacionalização das associações de jogos digitais, como a ABRAGAMES e a ACIGAMES. Para comentar sobre a IGDA-SP e sobre a cena de games no Brasil, a coluna Geração Gamer conversou com Reinaldo Ramos, presidente da associação brasileira paulistana. Confira.

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A IGDA, organização americana sem fins lucrativos para games, chegou ao Brasil também em uma edição paulistana (Foto: Divulgação)A IGDA, organização americana sem fins lucrativos para games, chegou ao Brasil também em uma edição paulistana (Foto: Divulgação)

Como surgiu em São Paulo?

Reinaldo Ramos tem 31 anos, começou a jogar videogame aos quatro em um Atari 2600 e tem como games favoritos Kerbal Space Planet, Mario Kart, Gran Turismo e Left 4 Dead. Aprecia o Nintendo Wii U e o PlayStation 3. “‘Desenvolvo games’ desde os 14 anos, quando resolvi fazer um ‘mod’, uma modificação, do jogo Doom”, conta o especialista.

Reinaldo Ramos: Professor, empreendedor e desenvolvedor de games, além de presidente do IGDA São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)Reinaldo Ramos: Professor, empreendedor e desenvolvedor de games, além de presidente do IGDA São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)

Atuando também na área educacional, Reinaldo lecionou disciplinas como produção e programação de games em instituições conhecidas como o Senac e a PUC São Paulo, para alunos que cursam o ensino superior em jogos digitais. Também é sócio fundador da empresa QUByte Interactive, uma startup de videogames, que já fez jogos de corrida.

QUByte Interactive é a desenvolvedora brasileira de games de Reinaldo Ramos (Foto: Divulgação)QUByte Interactive é a desenvolvedora brasileira de games de Reinaldo Ramos (Foto: Divulgação)

Atualmente, Reinaldo Ramos é presidente da versão paulistana do IGDA, mas a história da instituição no Brasil é complexa. Ele explica: “A IGDA SP foi criada entre 2008 pelo Thiago Guarino, que na época trabalhava na Electronic Arts (EA) Brasil. Naquela época, a IGDA era simplesmente encontros em bares para cada um se apresentar como desenvolvedor nada muito além. Por confusões e cobranças, o Thiago se afastou e a IGDA ficou em dormência até 2012, quando o Marcelo Tomita a reabriu”.

A retomada da iniciativa não foi simples. “Fizeram eventos em 2012 e encontros em vários lugares, mas tudo voltou a ficar dormente em 2013. Somente no fim do ano passado, nós tentamos voltar com novo chair, um novo presidente, mas o pessoal ainda não tinha muita determinação. Os encontros que tivemos no início deste ano foram organizados por mim. Há cerca de um mês, eu fui eleito novo presidente do IGDA São Paulo”, diz Reinaldo.

E como o brasileiro pretende aproximar a filial brasileira de sua sede nos Estados Unidos? “Eu tenho um bom contato com a IGDA norte-americana e já fiz reuniões e eventos com eles em São Francisco, nas ultimas Game Developers Conferences (GDCs)”, completa. O vice-presidente é o professor de empreendedorismo e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Ojima Sakuda.

O presidente da IGDA São Paulo, Reinaldo Ramos, e o vice, Luiz Sakuda (Foto: Arquivo Pessoal)O presidente da IGDA São Paulo, Reinaldo Ramos, e o vice, Luiz Sakuda (Foto: Arquivo Pessoal)

Qual a visão da IGDA SP sobre o mercado de games no Brasil?

“O mercado brasileiro é o maior da América Latina, porém nossa indústria de desenvolvimento é sempre um potencial. Nosso papel é levar profissionalismo e seriedade para demonstrar que desenvolvedor de jogos é uma profissão que merece todo respeito”, frisa Reinaldo. Sua luta, e da IGDA, é pela dignidade da indústria nacional de jogos digitais.

Por isso, a entidade tem um diferencial: “A IGDA foi criada e pensada em benefício do desenvolvedor de games. Por isso, aqui nós não representamos empresas ou pessoas jurídicas, sejam indie gamers ou empresas grandes. A ideia é fazer pelo o indivíduo tipo pessoa física”. Reinaldo Ramos acredita que seu trabalho na indústria é mais cuidadoso, para fazê-la crescer. “A ideia é encarar e elevar o status da profissão de desenvolvedor, defendendo sobretudo o indivíduo. A ABRAGAMES seria para defender a indústria de jogos brasileira e a ACIGAMES, o comércio. Ambas são focadas em pessoas jurídicas”.

Originalmente, a IGDA São Paulo não busca investidores nos Estados Unidos, mas pode ajudar individualmente os desenvolvedores em seus projetos com indicações e networking.

E o futuro?

“O futuro deve trazer mobilidade e imersão nos games. Estamos vendo um domínio dos smartphones e talvez essa seja a nova era dos jogos. Poderemos ter Google Glass, Oculus Rift… Quem sabe?”, finaliza Reinaldo, sorrindo.

Quais jogos de PS3, PS2 ou PS vc gostaria de jogar no PS4? Opine no Fórum do TechTudo.



Até o próximo Melhor do Planeta

Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/05/industria-brasileira-de-jogos-tem-potencial-diz-presidente-da-igda-sao-paulo.html

sábado, 15 de junho de 2013

DualShock 4, o controle do PS4, mostra evolução real e potencial ainda não explorado










Com o fim da E3 2013, que aconteceu na última semana em Los Angeles, Estados Unidos, chega a hora de fazer os balanços finais. Um dos mais aguardados testes que todos queriam fazer era, sem dúvida, o do DualShock 4, novo joystick lançado junto com o PlayStation 4. Alguns jogos para PS4 deram as caras tanto no estande da Sony quanto nos dos estúdios e distribuidores de games. Conseguimos jogar muitos deles e as primeiras impressões do TechTudo sobre o controle você confere agora.



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DualShock 4 o josytick do PS4 (Foto: Léo Torres / TechTudo)
DualShock 4, o josytick do PS4 (Foto: Léo Torres / TechTudo)


A Sony finalmente está conseguindo correr atrás do prejuízo acumulado ao longo dos ano em termos de ergonomia. Desde o primeiro contato percebemos uma pegada mais confortável, o que diminui a distância para o rival Xbox, mesmo sem ainda conseguir superá-lo. As novas curvas e dimensões facilitam a pegada, além de dar movimentos mais naturais às mãos nos toques de botão.



Os icônicos triângulo, quadrado, bola e x mantém a resposta já conhecida, com alteração positiva, porém pouco perceptível. É algo como “em time que está ganhando não se mexe”. Já os gatilhos L2 e R2 apresentam uma evolução impressionante. Bastante parecidos com os do Move, os botões tem pressão muito mais equilibrada, resposta mais dinâmica e curvatura mais natural ao toque, o que será fundamental nos diversos jogos de tiro aguardados para o PS4.



Uma curvatura mais natural é também o novo diferencial dos controles analógicos. Ficou muito mais confortável encaixar os dedões nas leves concavidades que os designers da Sony incorporaram ao joystick. No controle direcional digital, nada de novo. Aqui, as mudanças mantém a tendência já esperada para o PlayStation 4, com movimentos precisos e o controle na ponta dos dedos do usuário.



Sony pretende enviar às lojas 16 milhões de PS4 em 2013.  (Foto: Divulgação) (Foto: Sony pretende enviar às lojas 16 milhões de PS4 em 2013.  (Foto: Divulgação))
O controle oficial do PlayStation 4 (Foto: Divulgação)


A superfície sensível ao toque é, sem dúvida, a grande fronteira a ser explorada no DualShock 4. Em um balanço geral dos jogos que já estavam disponíveis, a impressão que fica é que a Sony procurou dar novas possibilidades aos desenvolvedores de jogos mas eles ainda não sabem muito bem o que fazer com elas.



Mesmo assim, os estúdios estão com vontade de utilizar o recurso, isso não podemos negar. O título Star Trek Pinball, por exemplo, colocou ali os controles do menu, mesmo não utilizando os ótimos botões analógicos para nada. Em Blacklight Retribution também foram colocados os chamados taunts, o que poderia ser (e normalmente é) posicionado facilmente no direcional. Além disso, também pela superfície é possível movimentar a câmera durante as customizações de personagem.



E, ao que parece, o uso mais comum será para controlar a câmera. Octodad, com seu controle de movimento estranho e diferente, é o que tira melhor proveito do recurso. No jogo, é essencial utilizar os dois botões analógicos para jogar braços e pernas para os lados e controlar o polvo humanizado ao longo das missões que são apresentadas. Por isso, a câmera fica de fora de onde normalmente é colocada, transformando a telinha (que não é tela) touch em item essencial.



PlayStation 4 (Foto: Divulgação)
PlayStation 4 (Foto: Divulgação)


Em Driveclub, os recursos do menu são controlados ali, com aplicação futura na tela de modificação do carro (ainda não funcional na versão da E3). Warframe posicionou as magias no novo recurso, onde deslizando com o dedo em um eixo X e Y ativamos os quatro diferentes ataques especiais.




Até o próximo Melhor do Planeta

Fonte: http://www.techtudo.com.br/jogos/noticia/2013/06/dualshock-4-o-controle-do-ps4-mostra-evolucao-real-e-potencial-ainda-nao-explorado.html