Bom dia,
Ontem dia 06 de agosto de 2012 fui assistir ao filme Batman - O cavaleiro das trevas ressurge ( Batman the dark knight rises ), e as comparações com o filme de maior sucesso de 2012 até o momento é inivitável, que é o filme Os Vingadores ( The Avengers ).
Estava começando a escrever quando eu li uma matéria que expressava muito bem a minha opinião, que são 2 filmes totalmente diferentes, se você está procurando um filme de "super herói" mesmo vai ver Os Vingadores, pois o Batman do Christopher Nolan é bem humano e neste filme a sua fragilidade é escancarada, quando ele é encontrado com problemas de saúde, e tenta reviver o Batman leva uma surra do então vilão Bane. Já o filme Os Vingadores é uma junção dos Super Heróis da Marvel, que utilizou uma estratégia bastante interessante lançado os filmes individualmente depois unindo os super heróis, porém alguns filmes forma muito bom como por exemplo o Homem de ferro, e outras fracos como o Hulk ( que por sinal é um dos pontos mais alto do filme Os Vingadores ao lado do Homem de Ferro ). O Filme dos Vingadores além de ser bem divertido tem batalhas extraordinária entre os Super Heróis.
Resumindo, filme por filme eu escolho o Batman que faz mais o meu estilo, um filme com uma história muito inteligente e tensa, porém outros irão preferir o filme Os Vingadores. Vejam abaixo a comparação do site que eu citei:
Vamos responder a isso em alguns momentos.
Como já fizera em O Cavaleiro das Trevas, em 2008, o diretor Christopher Nolan inicia a nova aventura de Batman com um prólogo focado no vilão, desta vez o mercenário Bane (Tom Hardy), que envolve-se numa complicada e mortal operação de resgate. É uma sequência de ação impressionante, uma operação militar que já dá o tem do que veremos pelo resto do filme, valorizada ainda mais na exibição em IMAX. Enquanto isso, em Gotham City, passaram-se oito anos desde os fatos mostrados no último filme. Batman (Christian Bale) assumiu os crimes de Harvey Dent para não macular a imagem heróica de um dos homens mais admirados da cidade e desapareceu desde então. Enquanto o vigilante mascarado continua na lista de mais procurados pela polícia – mesmo com o Comissário James Gordon (Gary Oldman) sabem que ele é inocente – , seu alterego, o milionário Bruce Wayne, manteve-se afastado de tudo e todos, mal saindo de sua mansão e tendo contato apenas com o mais que fiel mordomo Alfred (Michael Caine, em plena forma). Mas as coisas mudam quando alguns novos personagens aparecem na cidade.
A primeira cara nova encontrada por Wayne é a de Selina Kyle (Anne Hathaway), uma misteriosa ladra que invade a mansão do bilionário em busca de algo que não é o que parece à primeira vista. Depois, será a vez de John Blake (Joseph Gordon-Levitt), um policial que tem Batman como herói. Outra é Miranda Tate (Marion Cottillard), uma executiva das Indústrias Wayne que pode se tornar um interesse romântico. E, finalmente, o próprio Bane, que por motivos que só mais tarde serão explicados, inicia uma série de ataques que trarão o caos completo a Gotham. E, na tentativa de detê-lo, Batman voltará à ativa apenas para sofrer uma grande derrota física e moral que o levará ao fundo do poço… mas também dará ao herói a oportunidade de ressurgir de forma gloriosa no momento mais negro da história da cidade que jurou proteger.
E daí vem a resposta à primeira pergunta: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é melhor que Os Vingadores?
É. E não é. Os Vingadores é um outro tipo de espetáculo. Mesmo com os dois filmes sendo baseados em histórias em quadrinhos, as propostas são muito diferentes. O longa dos heróis da Marvel é uma grande aventura, cheia de ação, humor, lutas arrebatadoras de cair o queixo. Por muito tempo, Os Vingadores será insuperável como “filme de super-heróis”, em tudo que esse termo quer dizer. Mas os filmes de Nolan para Batman nunca seguiram essa linha tão iluminada. Se pararmos pra pensar, os filmes anteriores nem tinham sequências de ação lá muito impressionantes. Ah, sim, muitas delas eram extremamente competentes e até surpreendiam, mas mesmo as cenas de confronto físico entre Batman e seus oponentes não traziam uma grande coreografia, até para evitar de mostrar que os movimentos de Bale e seus dublês ficam um tanto lentos e duros graças à armadura do herói. De qualquer forma, a intenção desses filmes sempre foi mostrar uma visão mais realista do mundo de Batman, onde o que importa mais do que as cenas de ação, são as “cenas de tensão” vividas pelos personagens e como elas os afetam. Em O Cavaleiro das Trevas Ressurge, o que impera é o suspense.
O roteiro do diretor e seu irmão Jonathan Nolan (com parte da trama criada por David S. Goyer) coloca Batman em meio a uma guerra com Bane. Mas, mais do que uma guerra física, é também uma guerra mental, que pretende deixar em farrapos o homem por trás da máscara de morcego. Batman, aliás, aparece bem pouco em comparação com outros filmes de super-heróis. Mas isso não incomoda porque, no fundo, o astro desses filmes sempre foi mais Bruce Wayne e sua trajetória do que seu alterego. Desta vez, o personagem é ainda mais aprofundado, concluindo situações que tiveram início em Batman Begins, com a história de um garoto que viu serem tiradas de suas vidas todas as pessoas que amou. Primeiro seus pais, num ato que moldou sua vida, mais tarde a mulher que amava graças às ações de um maníaco. Resumindo? Quem for ao cinema em busca de pirotecnia, piadas e feitos espetaculares pode sair decepcionado. Não que não haja vários momentos empolgantes, mas o tom sério do filme não dá lugar para comparações simplistas com Os Vingadores. Para alguns será melhor, para outros pior. Mas, no fundo, é um filme diferente. Muito diferente.
Sobre a segunda pergunta, que quer saber se Ressurge é melhor que O Cavaleiro das Trevas a resposta é simples: é tão bom quanto. Mas, novamente, é diferente. O filme de 2008 era, no fundo, uma aventura policial em grande escala, com um vilão extremamente louco e muito carismático realizando uma série de crimes hediondos, com o herói tentando desesperadamente se adiantar a ele e impedir seus planos. Era um longa em que Batman usava suas aptidões como detetive. Um jogo em que o Homem-Morcego e Coringa alternavam os papéis de gato e rato em vários momentos. Não é à toa que a produção foi chamada de “O Poderoso Chefão dos filmes de super-heróis”.
Se é pra usar um recurso similar para descrever o novo filme, poderíamos dizer que é o “Fugindo do Inferno dos filmes de super-heróis”. Ressurge é um longa de guerra, na qual toda Gotham vira tanto campo de batalha quanto campo de concentração, com seus heróis habituais – e alguns outros surpreendentes – unindo-se para tentar salvar a cidade, a população e até a alma da cidade. É um clima tenso e muitas vezes opressor, um confronto entre Davi e Golias que traz à tona o melhor e o pior de muitos personagens. É uma história de conflitos morais e reais, onde Batman é o general e estrategista que fará todos os sacrifícios possíveis para vencer o inimigo. A direção de Nolan é precisa e este é, com certeza, um dos mais grandiosos filmes baseados em personagens de quadrinhos já feitos. O elenco, como sempre, está impecável. Gary Oldman traz toda a dignidade possível que esperaríamos de Gordon, Anne Hathaway consegue o equilíbrio perfeito para sua Mulher-Gato (afinal, de que lado ela está?) e Christian Bale extrapola ainda mais seu Bruce Wayne, sempre no limite entre maníaco obsessivo e maior herói do mundo. Tom Hardy, irreconhecível e com uma interpretação quase ao estilo “Homem-Elefante” pode não chamar a atenção, mas é uma presença tão ameaçadora e impressionante que talvez mereça também uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, como Heath Ledger ganhou com seu seu Coringa. Já o brilhante Michael Caine é responsável por dois momentos capazes de tirar lágrimas até dos mais durões. Aliás, prepare-se para uma conclusão que fará muita gente engasgar e acabar de olhos molhados, tanto por motivos que todos suspeitam quanto por alguns outros que serão surpreendentes.
Se o longa tem algum defeito é que mesmo suas 2h45 de duração são pouco para uma história tão grande. Algumas situações parecem corridas e outras não são tão explicadas quanto seria desejável – embora sejam elementos da trama que possam ser entendidos sem a necessidade de se explicar explicitamente, como “de que forma o sujeito foi daqui pra lá tão depressa”. Uma meia-hora a mais talvez fizesse bem ao filme, por incrível que pareça, até para fechar de modo mais explícito o destino de alguns personagens. Mesmo assim, com todas as suas reviravoltas e detalhes que farão a alegria tanto dos leitores de quadrinhos quanto do público comum, o filme é uma experiência essencial e recompensadora.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge fecha o que é, para mim, a série de filmes mais importante da cultura pop neste século e não será nada fácil para a Warner reviver o Batman nos próximos anos – como certamente o fará – de maneira tão brilhante. É um adeus triste a Bruce Wayne, pois adoraríamos ter mais duas ou três aventuras do personagem nesta versão de Nolan. Mas só temos a agradecer por algo que os fãs do Homem-Morcego sempre sonharam em ver: um tratamento digno, honrado e inesquecível do herói na telona.
Até o próximo Melhor do Planeta
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