Por Renata Penka, em colaboração para o Somente Coisas Legais
É difícil encontrar alguém que não se recorde de algum robô. Eles estão espalhados por aí seja no cinema, internet, jornal, revista, televisão ou na sua casa! Na ficção, robôs personagens fazem parte da vida de muitas pessoas. Já ouviu falar da Rosie? A empregada da família Jetsons, desenho transmitido pelo SBT no final da década de 80 e começo da década de 90 e produzido pelo estúdio Hannah-Barbera.
Outro robô famoso é do filme Metropolis, de 1927, do diretor alemão Fritz Lang, que segundo os cinéfilos mostra o primeiro robô do cinema. Na história, um cientista cria um robô muito semelhante a uma funcionária chamada Maria, que trabalhava na mesma empresa que ele.
Um filme mais recente, o ‘Eu, robô’, de 2004, do diretor americano Alex Proyas, retrata uma sociedade que vive em conjunto com as máquinas, que devem acima de tudo proteger a população. Enfim, exemplos são muitos. A verdade é que a robótica invadiu nossas vidas e a tendência é expandir cada vez mais.
Alguns robôs como o Trolley, criado pelo Google, prestam serviços para a população. Ele foi desenvolvido para capturar imagens em 360º, permitindo que os usuários tenham acesso aos diferentes museus do mundo. Essa máquina possui 2,6 metros de altura e pesa 60 quilos. Em sua base, um computador e lasers instalados nas laterais permitem identificar a profundidade dos ambientes, além de conter quinze câmeras para registrar todas as imagens. Ou ainda o Tigrão, desenvolvido em 2006 pelos alunos de Mecatrônica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, que visita hospitais para entreter crianças internadas.
A inovação mais recente da robótica foi noticiada no blog da Narrative Science, na Forbes, que desde seu início em outubro de 2011, vem apresentando grande parte dos conteúdos feitos inteiramente por sistemas de inteligência artificial. As informações que o sistema produz sem a interferência humana são matérias sobre análise do desempenho de políticos, esportes e restaurantes. Para tanto, basta o sistema consultar dados que seguem uma estrutura determinada, com textos e números, depois o próprio software redige as notícias seguindo fórmulas pré-configuradas. Será que o ‘fim’ dos escritores está próximo?
Sendo fictícia ou real, a robótica cresce a cada ano. Nesse mercado, a palavra ‘impossível’ é desconhecida. Estudos e até competições são estabelecidas para aperfeiçoar o conhecimento já existente. O objetivo humano, ao que tudo indica, é que as pessoas buscam gerar máquinas úteis para trabalho e lazer. A verdade é que parece não existir mais maneira de mudar, com a acelerada evolução tecnológica, quem sabe os robôs da ficção não possam se tornar realidade?
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