quarta-feira, 22 de maio de 2013

Morrer de amor é possível










Achava que era lenda, né? Mas não é: dá mesmo para morrer de amor. Quem diz é o cardiologista inglês Alexander Lyon, do Imperial College, em Londres.


A dor de amor tem até um nome, chama-se Cardiomiopatia de Takotsubo. É uma espécie de infarto, só que sem nenhuma artéria bloqueada. Pacientes com sinais de cardiomiopatia sentem dores no peito e os exames de eletrocardiograma mostram as mesmas mudanças. “O angiograma mostra que a principal câmara de bombeamento do coração tem uma anormalidade peculiar e diferente: falha em contrair e aparece parcialmente ou completamente paralisada”, explicou Lyon, no site The Conversation.


Suspeita-se que a síndrome do coração partido tenha um culpado: a adrenalina, um hormônio de resposta ao estresse que prepara o corpo para correr ou lutar. Em níveis médios, a adrenalina acelera o coração, a fim de deixar o organismo preparado para um esforço físico extra. Só que quando a dose de adrenalina está muito mais elevada do que deveria, o efeito é contrário. Os batimentos cardíacos começam a diminuir e os músculos do coração podem ficar temporariamente paralisados.


E esse mal acomete algumas das pobres pessoas que tiveram o coração partido. Mas, fiquem tranquilos, é só um mecanismo do corpo para lidar com o excesso de estresse – e, embora a fase inicial seja perigosa, os riscos de morrer são baixos.


Crédito da foto: flickr.com/shenamt




Até o próximo Melhor do Planeta

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/morrer-de-amor-e-possivel/

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