O Dell Chromebook 11 é uma grata surpresa. Um rápido hands on de alguns minutos já mostra que, apesar de barato, ele é ideal para a maioria das tarefas do dia a dia. É bonito, leve, tem excelente durabilidade da bateria e não passa a impressão de fragilidade de seus rivais. A exceção é, claro, do Pixel, do Google, que custa ao menos quatro vezes mais caro.
Chromebook, da Dell, tem processador dual-core Intel Haswell e 16 GB de memória SSD (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Para começo de conversa, o Dell Chromebook 11 conta com um processador Intel Haswell Celeron 2955U dual-core, que roda a 1,4 Ghz, 16GB de memória SSD, tela com resolução de 1366 x 768 e webcam de 720p. No quesito conectividade, ele conta com 802.11n Wi-Fi, Bluetooth 4.0, HDMI e USB 3.0.
E ele é leve – 1.3kg no total (300g mais pesado que um MacBook Air 11), com uma espessura de pouco mais de uma polegada, mais fino que uma pilha AA, por exemplo. Em comparação com os falecidos (e pesados) netbooks, ele está mais para um tablet do que para um laptop. Cabe nas bolsas das meninas tranquilamente – mas não nos bolsos dos rapazes.
Chromebook, da Dell, é leve e tem espessura de pouco mais de uma polegada (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Mas abri-lo já se torna uma tarefa divertida: o Chromebook 11 é rápido, muito rápido. Você aperta o botão ligar e, em menos de 10 segundos, já tem o navegador Chrome aberto na sua frente. Sem engasgos, sem lentidões, sem truques.
O teclado é macio e responde rápido. Tudo parece ter realmente a qualidade Dell – não é só a marquinha na tampa. O display é praticamente sem frame e não é excessivamente brilhoso – mesmo em um ambiente hostil como o de uma feira, com luzes e sombras de todos os lados.
Dell Chromebook 11 promete duração de bateria de até 10 horas (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Antes de qualquer coisa, a promessa: cerca de 10 horas de bateria, o que por si só já garantiria um dia inteiro de trabalho sem precisar de carregador. Aliás, falando nele, a Dell parece levar em conta a máxima de que o consumidor é conquistado nos pequenos detalhes. Nem a tradicional argolinha azul-neon, típica das fontes da empresa, foi omitida. Tudo para que a “sensação Dell” seja mantida.
Usar um Chromebook é muito mais simples do que parece. O sistema dá seu boot e lá está você, no ambiente Google. O Chrome, óbvio, é a porta de entrada para tudo. Toda a suíte Google Docs está no menu e os demais aplicativos são baixados da Chrome Store. Ainda não faz sentido para o usuário a diferenciação entre Chrome Store e a Play Store – afinal, tudo é Google. Talvez em breve vejamos uma convergência, como a prometida entre Windows 8.x e Windows Phone. Talvez não, só o tempo dirá.
Chromebook 11 traz sistema Chrome OS com acesso a apps da Chrome Store, mas não (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
O fato é que os apps estão ali: o Chromebook não é um “tijolo” quando se está offline. O Google Docs, o Keep, Lucidchart, Pixlr... Tem para todos os gostos. E tudo roda rápido, muito rápido. Outra coisa muito legal do Chromebook 11 é o Dell Wyse Pocketcloud, um aplicativo que permite que os usuários editem documentos em uma “nuvem pessoal”, independentemente do aparelho onde esteja hospedado. O Wyse funciona entre plataformas – PCs, smartphones, laptops, tablets e Chromebooks – e é a grande estrela da companhia para professores e alunos.
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Dell Chromebook 11 tem respostas rápidas, mas peca pelas limitações do sistema Chrome OS (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
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O teste foi rápido. As respostas são rápidas durante a navegação, o teclado é agradável, assim como a tela. O aparelho é leve, bonito, discreto e barato. Tem uma excelente durabilidade de bateria e parece bem resistente, em comparação com os rivais. O grande contra do Chromebook é... exatamente ser Chrome OS: suas limitações (e sua falta de perspectiva) ainda podem assustar muitos usuários. Mas se o objetivo é um uso simples – textos, e-mails, navegação e pequenas edições de imagem – o aparelho deve ser considerado.
O Chromebook 11 da Dell aparece em um momento curioso: a rival Lenovo, com seus aparelhos mais baratos, acaba de tomar o lugar da gigante do Texas. Esta, por sua vez, nunca apostou no mercado dos preços baixos. Enquanto isso, a Microsoft, tradicional parceira da Dell, tripudia frequentemente do Chrome OS. Ou seja, com uma tacada só, a Dell dá uma bela sacudida no mercado. E, por US$ 250, quem sai ganhando é o consumidor. Pena que nós, brasileiros, não veremos o Chromebook tão cedo. Muito menos por esse preço.
Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/12/hands-dell-chromebook-11-bom-bonito-barato-e-distante-do-brasil.html
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