Felicidade. Pare e pense: tudo o que você faz (das roupas que compra às amizades que constrói) é em busca dela. A gente tenta de tudo só para sentir uma dose a mais de felicidade. É por isso que a ciência (e tanta gente, tipo o pessoal do Glück Project) tenta entender o que faz essa tal emoção acontecer – e quais as consequências dela. Quer descobrir também? Confira abaixo seis estudos científicos sobre a felicidade.
MEXE COM O CORPO TODO
701 pessoas participaram de um estudo feito por finlandeses. Cada voluntário recebeu um desenho com a silhueta de um corpo e, em seguida, foram estimulados, por meio de músicas, filmes ou palavras, a sentir determinadas emoções (raiva, felicidade, amor). A tarefa deles era colorir as regiões do corpo onde sentiam diminuir ou aumentar as atividades, enquanto respondiam a cada estímulo. E a felicidade parecia atingir o corpo inteiro. Dá uma olhada no mapa.
(Raiva, Medo, Nojo, Felicidade, Tristeza, Surpresa)
O amarelo indica o nível mais alto de atividade, seguido pelo vermelho. Preto é neutro, azul mostra pouca atividade. Só outra emoção parecia mexer tanto com o corpo quanto a felicidade: o amor.
FORTALECE SEU ORGANISMO
Fazer o bem deixa você feliz, claro. E é esse o tipo de felicidade que fortalece seu corpo na luta contra infecções. Pesquisadores examinaram o padrão de expressão genética das células de defesa do corpo. Entre os 80 voluntários, aqueles que mais faziam o bem (ex: algum tipo de trabalho social), havia uma expressão mais forte dos anticorpos e genes antivirais.
É CONTAGIANTE…
até no mundo virtual. Em um dos maiores estudos sobre o Facebook, pesquisadores examinaram o conteúdo emocional de um bilhão de posts durante dois anos (eles contaram com a ajuda de um software para fazer essa análise, claro). Descobriram que emoções positivas mexem muito mais com as pessoas do que mensagens com conteúdos negativos. E é por isso que são muito mais compartilhadas.
MUDA COM O TEMPO
A idade ensina a valorizar mais os momentos comuns do dia a dia. É o que diz uma pesquisa feita com 200 pessoas entre 19 e 79 anos. Eles contaram sobre as experiências felizes (extraordinárias ou não) que haviam experimentado nos últimos tempos. E eram os mais velhos que sentiam mais prazer nas coisas pequenas, como passar um tempo com a família ou simplesmente olhar para algum desconhecido no parque.
PESSOAS MATERIALISTAS SÃO MENOS FELIZES
É difícil apreciar o que você tem, quando o foco está no que você ainda quer ter. Um estudo com 246 pessoas concluiu que pessoas materialistas sentem menos gratidão – e isso faz com que os níveis de satisfação com a vida diminuam.
ESCOLA IMPORTA MENOS QUE OS AMIGOS
Óbvio. Uma pesquisa com 804 pessoas concluiu que ter bons amigos na infância e adolescência torna você um adulto mais feliz. Depois de acompanhar a vida dos voluntários por 32 anos, eles perceberam que as vitórias no colégio, como nunca ter ficado em recuperação no fim do ano, tem um efeito bem menor na felicidade do que as relações sociais.
(Via PsyBlog)
Créditos da foto: flickr.com/piulet/
Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/6-curiosidades-cientificas-sobre-felicidade/
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