Dying Light é um game de terror com zumbis da Techland, produzido pelo mesmo estúdio de Dead Island. Apesar da temática ser a mesma – um apocalipse gerado por uma infecção –, o jogo apresenta diversos elementos exclusivos. O gerente de comunidades da Techland, Michael Napora, comentou as principais novidades.
Dying Light revela novo modo multiplayer no qual jogadores são os zumbis
Diferenciais
Com a cultura zumbi bastante difundida, a Napora comentou quais seriam os diferenciais de Dying Light. Segundo ele, os movimentos de parkour e o ciclo dia/noite são as característica especiais do jogo.
O game trará ainda um modo multiplayer assimétrico, em que o jogador poderá ser um zumbi e invadir a partida dos outros, tornando a vida dos não-infectados ainda mais complicada. Um dos monstros nesse modo é o Night Hunter, disponível para quem comprar na pré-venda.
Segundo Napora, ainda não está certo se o personagem continuará liberado no futuro, mas a Techland está estudando essa possibilidade. O gerente garante que essa é uma recompensa para agradecer aos jogadores que acreditam no game, mesmo sem ele ter sido lançado.
Outra particularidade é que, durante os combates, os ossos dos inimigos são quebrados em slow-motion. Segundo Napora, a inspiração veio de Mortal Kombat - jogo sangrento que exibe, em alguns momentos, detalhes de como o corpo reage internamente a um golpe.
Dificuldade
Durante o teste do TechTudo, não deu tempo do período noturno começar. Mas, mesmo de dia, a dificuldade do game mostrou-se bem alta. O demo trazia quatro armas: um taco de beisebol com pregos, uma faca com eletricidade, um machado e uma pistola. Durante a partida, o jogador poderá montar as armas com itens encontrados. Vale dizer que nenhuma dessas ferramentas conseguiu matar facilmente os inimigos, nem mesmo o martelo gigante que atinge mesmo estando a uma curta distância.
Napora afirmou que correr para fugir não é vergonhoso. A ideia é realmente que os jogadores façam isso quando necessário. A movimentação de parkour foi inserida justamente para essa finalidade, já que lutar para sobreviver, sem poder saltar e subir nas coisas, não condiz muito com a realidade. Essa inspiração veio inteiramente do game Mirror’s Edge.
Lags
No primeiro teste realizado, sem o Michal Napora, notamos um incômodo lag sempre que um movimento mais brusco era realizado. Entretanto, Napora afirmou que a máquina em que jogamos era mais limitada, fato comprovado no segundo teste. Depois, em um PC mais poderoso, o problema não ocorreu.
Techland vs Deep Silver
Após o lançamento de Dead Island, a Techland entrou em conflito com a produtora, Deep Silver, pelos direitos do jogo. Agora, em parceria com a Warner, Napora afirmou que o estúdio está feliz e trabalhando com tranquilidade. Porém, quando perguntado se o estúdio é dono da nova marca, ele afirmou que não podia comentar o assunto por questões contratuais.
Conclusão
Dying Light é um projeto ousado da Techland que foi adiado algumas vezes para deixar o jogo perfeito. Não foi possível testar muito do mundo aberto, apenas alguns combates e a movimentação inédita – um dos pontos que obrigaram a Techland adiar o game. Os gráficos estão bonitos, mas pouco pudemos conferir da história. A promessa é de um longo jogo, com cerca de 50 hora, e muita pancadaria.
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Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/10/ciclo-dia-noite-e-parkour-sao-os-diferenciais-de-dying-light-afirma-gerente-de-comunidades-da-techland.html
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