A Alcatel Onetouch é mais uma a confirmar a tendência do MWC
2015: declarar guerra aos iPhones, que desde o fim de 2014 reinavam absolutos
no topo do mercado. Com a chegada do Galaxy S6 – e do HTC One M9, que não vem
ao Brasil – os aparelhos da Apple começam a ganhar rivais. Nesse cenário, a
companhia chinesa quer correr por fora com seu top de linha, IDOL 3, que vem
com dois tamanhos (idênticos aos da Apple): 4.7 e 5.5 polegadas.
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As especificações técnicas de ambos não são exatamente
supertops, mas pleanemente satisfatórias: na versão 4.7, um display HD (720p),
rodando um Qualcomm Snapdragon 400 a 1.2 GHz, com 1GB de RAM e versões com 8GB
e 16GB, expansíveis por microSD, dualSIM opcional. A câmera traseira é uma
13MP, enquanto a frontal tem
sensor de 5 MP. Tudo isso alimentado por uma bateria justa, com 2.000 mAh.
A versão com tela 5.5 do OneTouch Idol 3 tem Full HD, um
Qualcomm Snapdragon octa-core 615, com arquitetura 64-bit, 2GB de RAM, 16GB ou
32GB de armazenamento, dual-SIM opcional e uma bateria mais robusta, com 2.910
mAh. Todos eles já saem de fábrica com o Android Lollipop rodando.
De cara, os aparelhos são bonitos. Com corpo sólido e
moldura cromada, têm uma excelente pegada. E mesmo o 5.5 não parece tão
esquisito quanto o iPhone 6 Plus. A tela é realmente um pouco mais brilhante
que o padrão, e a saturação das fotos deixa algumas preocupações sobre a
fidelidade da câmera. Mas até aí, nada que comprometa o aparelho.
O OneTouch Idol 3 faz barulho sobre seus alto-falantes JBL.
Literalmente. São dois frontais, que realmente oferecem um áudio com uma
qualidade impressionante, no nível da linha One, da HTC. Mas alto-falantes em
smartphones são features polêmicos: afinal, a maioria dos usuários usa fones ou
as caixas Bluetooth.
Outro ponto interessante do Idol 3 é a total reversibilidade
da interface Android. Ou seja, não existe “de cabeça para baixo”. Ao girar o
aparelho, a tela inicial roda também. Uma característica absolutamente útil e
interessante (embora, claro, os botões físicos e a câmera fiquem ali, no mesmo
lugar) talvez para canhotos, ou para momentos em que você pega o celular e quer
fazer uma foto, rapidamente.
A câmera frontal tem uma grande angular que permite fotos
praticamente panorâmicas. A Alcatel anuncia ainda o Fast Face Focus (foco
rápido de faces), que promete detectar rostos de forma ultrarrápida. Na
prática, você ganha alguns nanossegundos, e a tecnolgia é realmente útil –
lembra muito o foco dos iPhones ou do LG G3, a laser.
Aliás, sobre as câmeras, elas surpreendem. Para aparelhos
nessa faixa de preço (abaixo de US$ 300), dificilmente o usuário encontra algo
melhor no mercado. Boa resposta, boas cores, bom balanço de brancos, nada
estoura, são 13MP em um sensor Sony. Não precisa muito para fazer bonito. A
câmera do Idol 3, aliás, é mais uma das muitas que são melhores que a do HTC M9
– um dos lançamentos mais badalados da feira.
Mas o grande pulo do gato do Idol 3 promete ser o preço.
Iniciando em US$ 200, para o 4.7, e US$ 250, para o 5.5, ele se coloca numa posição muito privilegiada, como
um supertop da classe media.
Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/03/testamos-o-alcatel-onetouch-idol-3-cara-de-top-com-preco-agressivo-mwc2015.html
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