O Ouya, console Android financiado através do crowdfunding, foi lançado no dia 25 de junho por US$ 99 (R$ 200 sem impostos) e esgotou rapidamente na Amazon. Com uma biblioteca de jogos com mais de 170 títulos já em seu lançamento, o videogame chega para disputar um espaço entre o crescente público de gamers mais casuais, que jogam em smartphones e tablets. O TechTudo testou o console e traz as primeiras impressões do curioso Ouya; confira:
Entenda o que é e como funciona o pequeno console Android.
Ouya: confira nossas primeiras impressões (Foto: Diego Borges / TechTudo)
Conhecendo o Ouya
Na pequena caixa do Ouya há apenas o console, um controle, um cabo HDMI e um cabo de alimentação. O aparelho em si é leve e compacto, cabendo a palma da mão. O joystick segue o padrão adotado pelos consoles atuais, como PS3 e Xbox 360, com destaque para um painel touchscreen no centro, semelhante ao do DualShock 4 (PlayStation 4).
A instalação é igualmente simples. Depois de ligar os dois cabos, o pareamento do controle não demora e logo o jogador se vê diante da interface do Ouya.
O Ouya vem com um controle e dois cabos (Foto: Diego Borges / TechTudo)
Navegando pelo menu
Mantendo a mesma proposta do hardware, o menu do Ouya é bastante simples e intuitivo. Há opções para ver seus jogos baixados, navegar pelas centenas de games disponíveis, configurações (visivelmente inspirado no menu Android), e uma área para desenvolvedores.
Jogando no Ouya
Um dos diferenciais do Ouya é sua condição primária para todos os desenvolvedores de jogos para o console: todo título do Ouya deve ter pelo menos alguma opção gratuita de teste. O resultado é bem interessante, principalmente para quem acaba de adquirir o console, tendo imediatamente uma coleção de quase 200 demos. Ao longo do tempo a função ajuda na hora de decidir sobre a compra de um título, diminuindo as chances de se decepcionar com a aquisição.
O Ouya cabe na palma da mão (Foto: Diego Borges / TechTudo)
Outro ponto positivo é a facilidade de jogar estas demos. Só é preciso clicar em "Download", esperar o título ser baixado e jogar, sem instalação ou qualquer tipo de complicação posterior. As demos testadas renderam de cinco a dez minutos de jogo, o suficiente para sentir do que o Ouya é capaz.
O TechTudo testou o console com três títulos: Shadowgun, Ravensword: Shadowlands e o clássico Final Fantasy III, em sua versão totalmente remasterizada com gráficos em 3D. O primeiro possui visual semelhante ao dos jogos da série Gears of War e uma jogabilidade comum ao gênero de tiro em terceira pessoa. Os controles responderam bem aos comandos e a ação não foi prejudicada por qualquer travamento ou queda de frames. Os gráficos são melhores do que o esperado, superando inclusive a qualidade apresentada no PlayStation 2.
O controle do Ouya utiliza duas pilhas AAA (Foto: Diego Borges / TechTudo)
Em Ravensword: Shadowlands é possível ver um avanço ainda maior no visual. O jogo medieval apresenta uma cidade rica em detalhes e uma movimentação bem simples, tendo como único problema o controle da câmera, que demora para girar para os lados e torna algumas manobras simples bem lentas.
Neste caso foi possível perceber uma queda na taxa de frames durante as cutscenes, mas a jogabilidade fluiu próxima a 60 frames. Outro fator interessante foi o bom aproveitamento do controle para uma jogabilidade de qualidade. Ao pressionar o analógico da direita a câmera muda da terceira pessoa para primeira, semelhante ao que ocorre em Skyrim, e ao pressionar o analógico direito o personagem se agacha e entra no modo stealth, como em Dishonored. Os gatilhos servem para atacar e defender, tornando o combate ágil e bem intuitivo.
O TechTudo testou o Ouya (Foto: Diego Borges / TechTudo)
O balanço geral
O Ouya surpreende por sua simplicidade em todos os quesitos. Desde seu visual compacto e discreto a seus menus e navegação. Os jogos variam bastante em gêneros e exigência do console, com visuais que vão de 8 bits ao 3D, superando os gráficos do PS2. O controle ainda não foi totalmente explorado, mas agrada pelo conforto e boa resposta aos comandos. Definitivamente, a proposta diferenciada e corajosa do Ouya merece atenção.
Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/jogos/noticia/2013/07/testamos-o-ouya-o-pequeno-videogame-que-roda-jogos-para-android.html
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