A Brasil Game Show (BGS), maior feira nacional de videogames, ocorrerá entre os dias 8 e 12 de outubro, e as inscrições já estão abertas no site. “A grande novidade deste ano é o recém-criado ‘pavilhão indie’, que reunirá 14 estúdios independentes brasileiros em uma área criada especialmente para fortalecer o desenvolvimento de jogos no país. As empresas interessadas em participar deste espaço devem entrar em contato com a BGS através da nossa página na internet”, explicou Marcelo Tavares (34), diretor e idealizador do evento. A coluna Geração Gamer conversou com ele sobre este outros assuntos. Confira.
BGS: conheça a história do maior evento de jogos da América Latina
Espaço inédito para desenvolvedores independentes
De fato, o espaço para 14 empresas independentes brasileiras é inédito na Brasil Game Show. Segundo Marcelo, há um objetivo com essas companhias no evento. “Os estúdios interessados devem solicitar mais informações em nosso site. Estamos oferecendo uma condição especial de participação para fortalecer o mercado interno e a cena brasileira de games”, diz o diretor do evento.
Em 2013, a Sony anunciou parcerias com desenvolvedores brasileiros. Neste ano, Marcelo Tavares não confirmou novos planos da gigante japonesa, mas adiantou alguns detalhes: “A Sony, com certeza, é um dos principais patrocinadores da BGS e neste ano contará com um espaço ainda maior na feira, comparando com 2013. Com toda certeza, a empresa terá um dos stands mais visitados do evento”.
Malas serão barradas? E a capacidade máxima da BGS?
Em 2013, a BGS causou polêmica ao proibir a entrada de malas e mochilas no evento, logo no primeiro dia. Conforme foi noticiado pelo TechTudo, a organização voltou atrás na decisão, após protestos dos participantes. Marcelo foi bem claro sobre isso na edição deste ano: “Todos os visitantes poderão entrar normalmente no evento com malas e bagagens, como foi autorizado antes do início da feira no ano passado”. Ponto positivo para a organização, que se mobilizou para evitar novos problemas.
Outro problema é a lotação de visitantes em alguns dias da BGS. “O Expo Center Norte possui uma capacidade máxima de 300 mil pessoas, devidamente legalizada pelos órgãos do Poder Público, com seu alvará de funcionamento. Para este ano, trabalharemos com um público de 250 mil pessoas, ou seja, inferior à capacidade máxima sugerida pelas autoridades. Acredito que nós vamos proporcionar um evento agradável e confortável para todos, pois a BGS será a única feira que ocupará todos os cinco pavilhões do Expo Center Norte em 2014″, afirma Marcelo Tavares, sobre o espaço que fica localizado na zona norte de São Paulo.
A organização também nos contou que medidas foram tomadas não só para abrigar os interessados em games, mas para facilitar seu trânsito em todas as áreas do evento. “A BGS 2014 terá seus acessos quadruplicados e contará, pela primeira vez, com duas grandes entradas, para garantir mais agilidade no acesso dos visitantes: Norte e Sul. Os corredores da feira também estarão mais amplos e os gamers poderão conferir um número recorde de empresas expositoras, que serão 180. A Área Business da BGS foi ampliada e contará com um pavilhão para reuniões de negócios”, completa o executivo.
Por que o evento não volta ao Rio de Janeiro?
A BGS surgiu em 2009 no Rio de Janeiro, com o nome de Rio Game Show. Chegando em 100 mil visitantes em 2012, a feira chegou até a cidade de São Paulo. Atualmente, o evento está em cerca de 200 mil pessoas. Marcelo Tavares então explica por que a BGS não volta para o Rio.
“A feira teve quatro edições realizadas no Rio de Janeiro (uma das versões ocorreu quando o evento era planejado ainda em 2008), e, neste ano, será a terceira edição realizada em São Paulo. Como sou nascido e criado no Rio, gostaria muito de, no futuro, fazer novas edições por lá. Infelizmente, sem o apoio dos governos municipal e estadual, essa missão se torna mais difícil”, reclama Marcelo.
O organizador tem razão em seu protesto. Por enquanto não houve manifestação para apoio por parte desses governos em incentivos estrutural e fiscal, para instalação das empresas de games no estado do Rio. “Por outro lado, temos que destacar que fomos muito bem recebidos em São Paulo e o estado conta com uma grande vantagem, por ter mais de 90% das grandes empresas de games instaladas em seu território”, explica o idealizador.
Mas Marcelo deixa uma mensagem para que os fãs cariocas não fiquem tristes: “Independente do estado onde o evento é realizado, a Brasil Game Show é uma Feira nacional, como diz seu nome, e a cada ano que passa recebe um número cada vez maior de visitantes de outros estados. Contamos com algumas parcerias de hotéis, empresas aéreas e rodoviárias, proporcionando descontos aos visitantes de outros locais. Também há cerca de 100 caravanas já registradas de diferentes regiões do país, que trazem benefícios e vantagens para os participantes”.
E qual o legado da BGS?
“A Brasil Game Show tem como objetivo principal ser o cartão de visitas do mercado brasileiro de games no exterior, dando visibilidade ara a indústria e mostrando a força da comunidade gamer nos meios de comunicação em nosso país. Como colecionador e gamer, acima de tudo, meu objetivo é fazer com que o Brasil se aproxime cada vez mais dos maiores mercados de games do mundo, para que possamos ter acesso a tudo o que está disponível à nível mundial”, finaliza Marcelo Tavares.
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Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/06/bgs-2014-tera-pavilhao-indie-para-desenvolvedores-brasileiros-revela-idealizador.html
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