O Street View, recurso de mapas em 360 graus do Google Maps, permite passear por diversas ruas e pontos turísticos por meio de fotos panorâmicas. O gigante das buscas trabalha com carros especiais equipados com câmeras para rodar nas cidades e registrar as imagens. Nos últimos meses, o serviço começou a investir no registro de locais de difícil acesso e publicar o que o Google chamou de "Behind the Scenes", um site com o making off de suas caminhadas.
Veja a tecnologia que, enfim, levará a Estátua da Liberdade ao Street View
Para registrar esses locais, o Google se aliou com algumas organizações sem fins lucrativos e beneficentes que cuidam dos espaços visitados ou se responsabilizam em fazer um trabalho social nessas localidades. A ideia do gigante das buscas é ilustrar e defender a função que
essas entidades desempenham, como a preservação cultural, ambiental e trabalho
humanitário.
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O Rio Colorado, primeiro registro mostrado no site, possui 3.200 quilômetros de extensão e passa por todo o Grand Canyon dos Estados Unidos até desaguar no México. O rio é essencial para a região mais árida daquele país, sendo fonte de água para 36 milhões de pessoas e animais selvagens em risco de extinção.
Já o registro de uma pacata cidade no Ártico Canadense ajuda a demonstrar os impactos causados pelo aquecimento global. Churchill é considerada a capital dos ursos polares, mas há tempos a estação quente do ano se prolonga mais do que o normal, prejudicando a temporada de caça dos ursos.
O Taj Mahal é um marco da arquitetura da Índia, construído há mais de 350 anos pelo imperador do país como homenagem para sua esposa. O monumento é conhecido pela sua imponente construção em mármore branco, simetria e história. Além desta peça rara, o Google registrou outros locais da Índia, como o Fonte Vermelho e o Túmulo de Humayun.
Em Veneza, cidade italiana famosa por seus canais aquáticos que servem como ruas, o Google não fez só registros a pé: o passeio se expande para as gôndolas. É possível visualizar imagens históricas da cidade e espaços internos famosos, como o Caffé Florian, Gallerie dell’Accademia e a Ponte Rialto.
Mergulhe nos arredores das Ilhas Galápagos, ilhas vulcânicas que foram laboratórios para a teoria da evolução de Charles Darwin, pesquisador do século XIX. As ilhas abrigam uma infinidade de espécies raras do reino animal, muitas só existentes lá. As imagens foram registradas em parceria com órgãos de preservação ambiental e cientistas, que expandiram as possibilidades de conhecimento da costa e do mar.
A Torre Eiffel é o monumento turístico mais visitado do mundo e, claro, desperta a curiosidade de quem ainda não foi conhecê-la. Finalizada em 1889, a Torre foi construída para celebrar a república francesa após a revolução. A equipe do Google Maps não só registrou a visão do monumento como também o trajeto de cada um dos degraus que os visitantes percorrem, exibindo belas imagens de Paris.
O Monte Fuji é mais do que uma beleza natural do Japão: é símbolo cultural e religioso reconhecido mundialmente. A montanha, na realidade, é um vulcão adormecido de perfeita simetria. A equipe do Google Street View percorreu e registrou as redondezas, a escalada e até a cratera do cume.
O Burj Khalifa está localizado na cidade de Dubai e é atualmente o edifício mais alto do mundo. O arranha-céu possui mais de 160 andares, tem 828 metros de altura até o topo, e pode ser visto a 95 quilômetros de distância. A visita virtual do Street View pode ser feita em áudio e conta com várias curiosidades interessantes sobre a construção e as redondezas na cidade em meio ao deserto.
Iqaluit fica no Ártico Canadense e as imagens foram registrados por um morador da região que queria ver a localidade melhor publicada no serviço do Google Maps. Mais do que explorar a área em fotos panorâmicas, o Google promoveu uma força-tarefa junto aos moradores da região, voluntários que utilizaram uma ferramenta da desenvolvedora para adicionar estradas, edifícios, rios e lagos no Google Maps.
O monte com cume mais alto do mundo não podia ficar de fora da empreitada, mas o registro foi obra de quatro montanhistas apaixonados pelo Monte Everest. Usando equipamentos geralmente presentes no registro em 360º de empresas e espaços internos, os mochileiros subiram mais de cinco quilômetros e meio acima do nível do mar e enviaram as imagens ao Google. Na aventura de 12 dias, utilizaram câmeras, tripés, lentes grande-angular, carregadores solares, baterias e laptops.
O Grand Canyon foi o primeiro registro a caminhada utilizando o Trekker do Google, equipamento equipado com 15 câmeras que é acoplado a uma mochila, nas costas de alguém treinado pelo Google. O Grand Canyon é composto por rochas sedimentares dispostas em desfiladeiros que chegam a medir 1,5 mil metros de altura. Seus contornos foram criados pelo rio Colorado, cuja extensão também foi registrada pela equipe com os chamados Trekkers.
Localizada na Austrália, a Grande Barreira de Corais foi registrada como primeira experiência de imagens panorâmicas subaquáticas do Google. Sem precisar nadar, o visitante pode conhecer seis dos mais incríveis recifes de corais vivos do oceano e visualizar animais como a tartaruga marinha e a arraia-manta.
Finalmente é possível percorrer uma das belezas naturais mais representativas do Brasil: a bacia do Rio Amazonas. Maior rio em extensão e volume de água do mundo, o Rio Amazonas e seus afluentes foram registrados por equipes voluntárias em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável, organização sem fins lucrativos que ajuda na preservação local. No fim, o resultado também conta com registros de uma parte da Floresta Amazônica e de cinco comunidades ribeirinhas.
E, para fechar, que tal uma visita ao Centro Espacial Kennedy, da NASA? É possível visualizar a plataforma de lançamento dos extintos ônibus espaciais, o prédio de montagem de veículos e a sala de lançamento nº 4. O internauta conhece de perto os ônibus espaciais de verdade e um de seus principais motores, contribuindo para imergir no sonho de infância de ser um astronauta da agência espacial americana.
Para pessoas que representam órgãos de turismo, organizações sem fins lucrativos, universidades, organizações de pesquisa ou outras entidades que têm conhecimento e trânsito a lugares de difícil acesso, é possível fazer uma parceria com o Google para registrar novos locais.
Para isso, é preciso preencher um formulário de intenção de registro desses locais (docs.google.com/spreadsheet). A companhia empresta trekkers (equipamentos usados para fazer o registro a pé) para que as próprias pessoas realizem esse trabalho após um treinamento específico.
Qual lugar você gostaria que o Google fizesse Street View?
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Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/08/passeios-do-street-view-conheca-serie-de-aventuras-do-google-maps.html
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