Entrar na sede do Facebook, em Menlo Park, na Califórnia (EUA), é algo comum para os cerca de 2 mil funcionários de Mark Zuckerberg. Mas para os milhões de fãs – e simples admiradores – da empresa por todo o mundo soa como um sonho. Afinal, quem não gostaria de participar desse gigante que conectou o mundo e, hoje, praticamente divide a Internet com o Google?
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Famosa placa na sede do Facebook, coberta pelo ícone do Instagram (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)
Logo de cara, a famosa placa com o símbolo de “curtir” do Facebook. Que, na ocasião, estava coberta pelo novo ícone do Instagram vídeos. A sinalização com o nome da rua “Hacker Way” é a prova definitiva: você está no coração de uma das empresas mais amadas (e odiadas) do mundo. Ou, simplesmente, em uma das mais importantes companhias da história.
Placas indicam os nomes das ruas dentro do aglomerado do Facebook (Foto: TechTudo/Fabrício Vitorino)
O complexo é formado por nove edifícios baixos de escritórios em Menlo Park, nos arredores de São Francisco. Com aproximadamente 90 mil metros quadrados, o campus já foi a antiga sede da Sun Microsystems. É o Vale do Silício, onde as maiores empresas de tecnologia do mundo concentram forças. E a sede do Facebook é uma delas.
Até o carro da segurança aderiu ao estilo "Facebook" (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)
O que chama a atenção é a aparente liberdade e o clima de motivação. Todos parecem estar aqui por pura vontade – embora saibamos que isto não é lá muito verdade. Há gente passeando de skate, patins, bicicleta, de bermuda, chinelos, saias curtas, pouca roupa, muita roupa, turbante, boné... Enfim, entre jovens e não tão jovens assim, parece que todos estão em casa.
Funcionários, bicicletas, skates e até patinetes convivem no Facebook (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)
Na principal avenida que une os prédios, há mapas impressos no chão, para que nenhum visitante se perca. Há duas praças de alimentação e alguns outros “restaurantes” de todas as variedades. Alguns deles são pagos, mas a a maioria é liberada. Há bancos, academias, lavanderias, praticamente tudo o que geralmente faz com que os empregados, eventualmente, precisem sair mais cedo. Aqui, o importante é fazer com que o funcionário perca o mínimo de tempo possível com distrações e foque sempre no trabalho.
Prédio da sede do Facebook, visto de fora (Foto: TechTudo / Fabrício Vitorino)
Por isso, nos setores, também há petiscos e bebidas liberados, sempre para que o pessoal fique o máximo de tempo na área de trabalho. O ambiente é descontraído: pode-se escrever nas paredes, nos vidros, colar cartazes; a palavra de ordem é interação.
Há cartazes motivacionais – feitos, aliás, no laboratório “analógico”, ali, na avenida principal – espalhados por todo o campus. “Tudo está apenas 1% pronto”, “A sorte favorece os ousados”, "O que você faria se não tivesse medo?", são alguns deles. Tudo para lembrar que a missão principal da empresa, embora já pareça cumprida, está sempre começando.
"A sorte favorece os ousados" e "A jornada está 1% concluída". (Foto: TechTudo / Léo Torres)
Entre uma visita e outra, você pode ainda comprar souvenirs para si mesmo ou seus parentes, na lojinha, ou mesmo itens com preços especiais – óculos, peças para computador, para bicicleta... Aliás, as magrelas têm atenção especial por aqui. Há até uma oficina, na qual os colaboradores só pagam pelo que precisarem trocar. A mão de obra fica por conta de Zuckerberg.
Canecas, camisas, casacos, baralhos... Tudo pode ser comprado na lojinha (Foto: Reprodução / FBStore)
O CEO não é uma figura mítica. Pode-se esbarrar com ele pelas ruas, corredores ou até restaurantes. Praticamente todos têm um “causo” para contar sobre encontros e desencontros com o polêmico diretor. Zuckerberg, aliás, procura reservar periodicamente um tempo para um “perguntas e respostas” com seus colaboradores. E, dizem, ele tenta responder até as mais embaraçosas. Além dele, outras figuras importantes da empresa são fáceis de serem vistas, como Kevin Systrom, principal nome do Instagram, por exemplo.
Mark Zuckerberg sai de sua sala e dá um pulinho no evento Instagram (Foto: Fabricio Vitorino/TechTudo)
E ainda no campo “locomoção”, uma coisa interessante é o número de bikes circulando para lá e para cá. É que na sede do Facebook há um sistema como o nosso RioBike, inspirado no Vélib de Paris. Você precisa chegar em algum lugar com mais pressa? Ok. Pegue uma bicicleta em um dos pontos, dê suas pedaladas, ganhe tempo e encoste ela na parada mais próxima. Afinal, o tempo é precioso aqui, mais caro do que manter um “vélib” particular ou uma pequena cantina com petiscos, chá e café.
O Facebook trabalha com a mentalidade americana, de que os talentos devem ser cultivados e retidos. Por isso, em um mercado aquecido como o de tecnologia, oferecer um café, uma jujuba ou um reparo no pneu da bicicleta de um colaborador pode parecer excêntrico. Mas se os rivais estão oferecendo, eles têm que fazer melhor. E ainda, qualidade de vida não tem preço. É como dizemos sobre nossos relacionamentos: são as pequenas coisas que fazem a grande diferença. E isso não tem como a gente não curtir, não é?
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Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/07/sede-do-facebook-nos-eua-tem-bikes-restaurantes-e-lojinha-conheca.html
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