O modo de navegação anônima é uma excelente forma de termos mais privacidade, principalmente para quem compartilha o computador. O recurso, presente na maioria dos browsers atuais, permite que informações como sites navegados e cookies não fiquem salvos no histórico da máquina. Mas, será que o modo anônimo é totalmente imune a bisbilhoteiros? Entenda o poder e os limites das abas anônimas.
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Como funciona?
Quando estamos na Internet, seja fazendo alguma pesquisa ou apenas visitando os sites que entramos todos os dias, os navegadores criam um log com informações que ficam salvas no computador. Isso é muito útil, já que permite que os sites acessados possam ser facilmente achados no seu histórico.
Além de gravar as páginas visitadas, os browsers salvam uma série de outras informações. Uma delas são os cookies, que ajudam a melhorar a experiência na Internet e permitem que você não precise fazer o login do Facebook toda vez que fechar o seu navegador, por exemplo.
Outros dados que ficam salvos no browser são as informações de download. Isso também é muito útil e ajuda a ter acesso novamente ao link, como achar o arquivo baixado de forma rápida no computador.
Modo anônimo e modo visitante
O que o modo anônimo ou incógnito faz é evitar que tudo que você acessa fique salvo e simplesmente desapareça após fechar a janela. Quando ativo, seja no Opera, Safari, Firefox ou Chrome, todas as informações, dos sites aos cookies, não ficam armazenados no computador. Assim, qualquer pesquisa feita em uma janela privativa não ficará gravada e muito menos irá gerar propagandas (aqui estão os cookies) que façam qualquer referência à palavra buscada, revelando o conteúdo anônimo.
No entanto, o recurso pode apresentar falhas que comprometem a privacidade. Em 2010, pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descobriram que algumas informações como pedidos de SSL (protocolo de criptografia bastante usado em e-commerce) ficaram gravadas no Firefox, mesmo no modo de navegação anônima. Em março deste ano, foi descoberto uma falha no Safari que revelou que sites acessados no modo privativo ainda ficavam armazenados no PC.
No Chrome, mesmo no modo incógnito, as pesquisar ficam salvas se a sua conta estiver logada. Elas ficam armazenadas no histórico de pesquisas. Uma solução para o problema é ativar o modo visitante. Ele é mais efetivo que o modo incógnito, já que mesmo que o PC seja emprestado para alguém, o histórico e outras informações confidenciais, como senhas salvas no navegador, não ficam disponíveis.
Navegador anônimo
O modo anônimo vai mais fundo e pode ser bem útil para esconder algumas informações, mas também não garante totalmente a privacidade. Decisões judiciais podem pedir ao seu provedor um histórico de navegação baseado no IP, da mesma forma que o dono de uma empresa pode verificar os sites acessados pelos funcionários que estão conectados ao servidor do escritório, por exemplo.
Por isso, o uso de navegadores anônimos estão ganhando popularidade. O Tor Browser é o um dos mais conhecidos. Ele mascara o IP, ou seja, quando está ativo não é possível identificar de onde está sendo acessado. Além disso, o Tor não salva cookies, bloqueando a "vigilância" da publicidade online.
Outras soluções são menos radicais. O buscador DuckDuckGo, por exemplo, não salva os termos pesquisados e nem os envia para os sites. Você ainda terá os cookies ativos no navegador, mas ao pesquisar algo no buscador não terá a publicidade direcionada para a suas palavras chave.
Via Mashable e Ars Technica
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Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/05/entenda-como-funciona-navegacao-privada-em-abas-anonimas-na-internet.html
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