Leio duas notícias sobre o mesmo tema, uma com boas novas, outra assustadora. Pela natureza de ambas, achei que valeria a pena compartilhar com vocês.
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A primeira foi publicada há cerca de uma semana. Em artigo intitulado “Discos rígidos perdem vez para a memória flash”, o vice-presidente de uma grande empresa do ramo afirma: “Há uma mudança evidente no mercado de armazenamento de dados. E uma delas envolve o disco rígido. Ao longo dos últimos cinco anos, a tecnologia se desenvolveu e o disco mecânico está migrando para o flash no mercado de armazenamento primário”.
É verdade. Eu mesmo só tenho usado discos de estado sólido em meus computadores, mantendo apenas uma unidade de disco magnético em cada um para armazenar a cópia de segurança das SSD. E no mercado corporativo não tem sido diferente desde que o desenvolvimento da tecnologia – com o emprego de técnicas como compressão e duplicação de dados – aliado à economia de escala proporcionada pelo aumento das vendas, fez com que os preços de unidades de disco de memória (discos “flash” ou SSD – de “Solid State Disk”), tenham caído ao ponto de se tornarem competitivos. O fato está relacionado às evidentes vantagens que oferecem, já que quase nada pesam. Seu tamanho é uma fração do tamanho das unidades magnéticas e são mais de dez vezes mais rápidos que estas últimas.
Wilson Grava, da Pure Storage, citado no artigo, prevê que na próxima década os discos de memória vão substituir os magnéticos. E não apenas nos computadores, pois convém não esquecer que a imensa maioria dos tablets e a totalidade dos “telefones espertos” já usa discos de memória.
Fatos como a enorme rapidez dos discos de memória, sua rápida disseminação, peso e tamanho quase insignificantes (se comparados aos dos discos mecânicos) apontam para um futuro risonho dos discos de estado sólido.
Já a outra notícia é assunto de um artigo publicado na última segunda-feira, 11/05/2015, no sítio da Extreme Tech em artigo de Joel Hruska intitulado “SSDs can lose data in as little as 7 days without power” (“Se não alimentados com energia, SSDs podem perder dados em períodos tão curtos como 7 dias”). Um título assustador, como eu mencionei no começo.
Mas calma, a coisa não é tão feia quanto parece.
O artigo de Hruska se baseia em palestra de Alvin Cox, da Seagate e intitulada “JEDEC SSD Specifications Explained”. A palestra foi apresentada em um evento eminentemente técnico (“Global Standards for the Microelectronics Industry”) e exige algum conhecimento para ser acompanhada, de modo que vou tentar reduzi-la à expressão mais simples.
Até o próximo Melhor do Planeta
Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2015/05/noticias-boas-e-ruins-sobre-os-ssd.html
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