segunda-feira, 20 de maio de 2013

7 casos surpreendentes de roubos de obras de arte









O Art Loss Register, banco de dados internacional que acompanha os casos de obras de arte roubadas, registra atualmente mais de 300 mil obras furtadas no mundo – e este número cresce a um ritmo de 10 mil novos casos por ano. O mercado negro das artes pode ser muito lucrativo – apesar da dificuldade de revender icônicas obras sem atrair atenção, os valores milionários fazem que muitos ladrões tentem a sorte. Muitos homens e muitos segredos envolvem os golpes de mestre – conheça 7 casos surpreendentes de roubos de obras de arte:


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1. O caso do ladrão que saiu do armário



Ano: 1911


Valor: 720 milhões de dólares (com correção monetária)


Este sorrisinho maroto sempre fez sucesso entre os reis da França – já esteve até no quarto de Napoleão. Uma das mais icônicas pinturas do mundo, a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, foi concluída na Itália entre os anos de 1503 e 1506, mas não demorou muito a se tornar um tesouro da coroa francesa – a obra passou a integrar o acervo quando Francisco I governou o país, entre os anos de 1515 e 1547. Desde 1797, a pintura está em exposição no Museu do Louvre, em Paris, mas, no dia 20 de agosto em 1911, seu espaço de destaque amanheceu vazio. O crime, realizado na calada da noite, chocou a França e causou intrigas – o poeta Guillaume Apollinaire foi preso como suspeito; ele, por sua vez, acusou Pablo Picasso de roubar o quadro. Ambos foram descartados como suspeitos, mas o quadro permaneceu sumido por outros dois anos.


O mistério só foi resolvido em 1913, quando autoridades prenderam Vincenzo Perugia. O italiano, antigo funcionário do Louvre, tentava vender a icônica peça na Galeria Uffizi, em Florença, quando foi descoberto. Para levar para casa a peça de valor inestimável, Vincenzo não precisou de um plano muito engenhoso: ao final do turno, na noite anterior, o funcionário simplesmente se escondeu no armário de vassouras; ao amanhecer, saiu com o quadro escondido debaixo do casaco. A segurança, pelo visto, não era lá muito rigorosa no início do último século. O crime foi considerado um ato patriótico (Vincenzo, que cumpriu uma pena de poucos meses, tentava devolver o quadro ao seu país de origem), mas teria sido também bastante lucrativo – na década de 1962, o seguro da obra foi avaliado em 100 milhões de dólares, valor que hoje ultrapassaria a marca dos 700 milhões. Uau.


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Até o próximo Melhor do Planeta

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-casos-surpreendentes-de-roubos-de-obras-de-arte/

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